O Cartório

O 3º Ofício de Registro de imóveis de Belo Horizonte iniciou suas atividades no ano de 1930. Quase quatro décadas já haviam se passado desde a fundação da cidade, e sua população já atingia seus mais de 100.000 habitantes. Naquela época, com o acentuado crescimento da cidade, milhares de trabalhadores passaram a habitar sua periferia, que se compunha de Fazendas, Colônias, Vilas, e Arraiais.

Em 1895, Aarão Reis, ao projetar a capital dos mineiros, estabeleceu Zonas Urbanas, dentro do perímetro da Avenida do Contorno, e Zonas Suburbanas, fora daquele perímetro, todas numeradas, e perfeitamente delimitadas, sendo que, quando eram urbanizadas novas zonas, acrescia-se, sequencialmente, um número na ordem das zonas já existentes.

Deste modo, não raramente, o usuário dos serviços do cartório surpreende-se com a denominação oficial (oficialmente aprovada pelo Município) de seu imóvel. Citando exemplos, ao solicitar o registro de um imóvel no bairro Funcionários, este será designado como 5ª Seção Urbana; o bairro Santa Efigênia, como 13ª Seção Urbana; o bairro Sion como 2ª Seção Suburbana; o bairro Barroca como 4ª Seção Suburbana; Carlos Prates como 5ª ou 6ª Seção Suburbana, ou antiga Fazenda Palmital; Anchieta como Ex. Col. Adalberto Ferraz.

Em sua circunscrição, o 3º Ofício de Registro de imóveis responde por uma da mais importantes áreas da cidade de Belo Horizonte, que se estende entre a região do Centro e a Pampulha, e a qual conecta, ainda, no vetor oeste, a cidade Belo Horizonte com sua vizinha Contagem, abrangendo, entre outros, os bairros Padre Eustáquio, Castelo, Califórnia, João Pinheiro, Carlos Prates, Ouro Preto, Paquetá, Caiçaras, Dom Bosco, Coqueiros, além de uma parte da Savassi.

Pode-se dizer então que, em seus mais de 87 anos de existência, o 3º Ofício de Registro de imóvel de Belo Horizonte, além de garantir a publicidade, a autenticidade, segurança jurídica e eficácia aos atos que pratica, participa e contribui, decisivamente, na construção da história de nossa cidade.